segunda-feira, 10 de junho de 2013

POR QUASE UM SEGUNDO

Silvana Cervantes Parei! Ar, cadê? Chão, onde? Morrer, pra quê? Levitei... Por quase um segundo, vaguei sem órbita, subi aos céus, desci ao centro da Terra, naveguei os oceanos, visitei todos os buracos sem fundos satisfiz todos os desejos fecundos perdi a noção do tempo, do elo que une e separa as eras, liberei as feras, encharquei as entranhas, desamarrei as façanhas... Beijei! Tua boca, tua alma... E por quase um segundo, vivi todo um mundo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário